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30-08-2011 *POEMA, BALA PERDIDA!



Bala Perdida

...De repente, no contínuo da cidade, tudo muda;
Um cenário transfigurado pelas marcas do cotidiano, não muito distante.
 – Há alguns passos, apenas.
De repente, tudo de novo!
Agora, os sinais da mesma dor miseravelmente sentida ainda a pouco
– Há algumas poucas horas;
Ainda tão recente que não seria mais lembrada,
Porém, não fosse sem fim revivida,
Ante a indiferença dos “olhos” da rua, dos tempos...
E de repente, o movimento tremula por um segundo;
Um silêncio confusamente emudecido;
Um grito transcende a si mesmo;
Mais uma vez as indagações ante o obvio já feito normal.
E em meio ao tumulto trágico, uma quase resposta: “foi bala perdida”.

 Via E-mail p/Blog Emidio Sena
Por Messias Torres

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