A Caixa Econômica Federal está analisando os contratos firmados no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida apontados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) com divergências nas declarações de renda dos contratantes. De acordo com o presidente da Caixa, Jorge Hereda, esse levantamento será concluído ainda em dezembro e os contratos irregulares serão cancelados.
"O TCU fez um trabalho importante checando as informações e fazendo o cruzamento. Até dezembro serão checados, um a um, os 8 mil contratos. Caso haja irregularidade, os contratos serão imediatamente cancelados. Além disso, apresentaremos notícia-crime. Essa é a ordem", disse o presidente do Caixa, ao sair de uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff, na qual um balanço do programa foi apresentado.
Também participaram da reunião os ministros do Planejamento, Miriam Belchior, das Cidades, Mário Negromonte, e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa.
Hereda disse que o programa segue em um bom ritmo, mas que a ordem da presidenta é acelerar. A meta do governo é cumprir 2 milhões de contratos previstos em quatro anos. A meta para 2011 é contratar 500 mil unidades. No entanto, Hereda informou à presidenta que serão contratados 100 mil a menos.
Para Hereda, o não cumprimento da meta desse ano não compromete a meta até 2016. O atraso, na avaliação de Hereda, se deve principalmente às mudanças no programa que foram implementadas por Dilma. "Não é um resultado ruim considerando que é o primeiro ano que estamos lidando com mudanças efetuadas no programa".
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