A população potiguar e a administração pública enfrentarão mais uma paralisação de serviços públicos esta semana. Os servidores que atuam nas Centrais do Cidadão irão suspender o atendimento ao público, a partir da próxima terça-feira, dia 24. O movimento visa pressionar o governo a retomar o pagamento das gratificações de gabinetes – em atraso desde janeiro deste ano - que foram suspensas na última semana por decreto da governadora Rosalba Ciarlini. Em todo o Estado, são 842 servidores, cedidos de diversas secretarias estaduais e prefeituras que trabalham em 22 Centrais.
O abono, no valor de R$ 600, para profissionais de nível superior e de R$ 450,00 para os de nível médio, faz parte do acordo para cessão à repartição e ao trabalho de atendimento, com horário diferenciado de terça à sábado. “Muitos funcionários estão tendo dificuldades inclusive para pagar a condução e vir trabalhar. É um direito nosso que está sendo privado. E não há uma resposta sobre quando e como esse impasse será resolvido”, observa a supervisora Jaíra Peres.
Serviços essenciais são paralisados;
As deflagrações de greves no funcionalismo público estadual atinge a prestação de serviços essenciais à população do Rio Grande do Norte. Afora, os servidores das Centrais, diversas categorias estão em greve ou anunciaram o início da paralisação para os próximos dias.
Em protesto contra a falta de cumprimento do Plano de Cargos e Salários, os servidores da Secretaria Estadual de Tributação, entraram em greve ontem, e o DETRAN, a partir de amanhã.
Cerca de 700 técnicos do SET reivindicam a implantação de 70% restantes do plano de carreira aprovado em 2010. O atendimento foi parcialmente suspenso nas dezesseis unidades espalhadas pelo Estado. Os 260 servidores do DETRAN no estado, cerca de 150 em Natal, estarão parcialmente paralisados devido à busca de direitos e a negociação com o governo.
Equipamentos;
A categoria cobra, além de melhorias salarias, melhores condições de trabalho, como aquisição de equipamentos de segurança e aparelhos que otimizem o serviço.
No dia 25, os servidores da Junta Comercial também cruzam os braços para pressionar o governo a pagar a 2ª parcela do plano de carreira. Além destes, os professores e a polícia civil se mantém em greve desde o dia 2 e 17 deste mês, respectivamente. E os médicos deflagram o movimento no dia 1º de junho.
*Via Tribuna do Norte
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