A ministra do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome, Tereza Campello, anunciou hoje (27) a construção de 60
mil cisternas em todo o país em parceria com a Fundação Banco do Brasil.
Tereza explicou que as
cisternas são uma tecnologia social já conhecida e de grande importância,
sobretudo para o Nordeste brasileiro, onde há um grande número de agricultores
familiares. Ela avaliou que, de todos os males provocados pela extrema pobreza,
a falta de acesso à água potável é o mais severo.
“Com o Banco do Brasil, vamos
construir 60 mil cisternas este ano, mas a ideia é que, com ONGs [organizações
não governamentais] e governos estaduais, a gente consiga atingir a meta de
construir 750 mil cisternas até o ano que vem”, disse durante os debates do Fórum
Social Temático (FST) 2012, em Porto Alegre.
As cisternas consistem em
reservatórios cilíndricos, construídos próximo à casa da família, com
capacidade para armazenar até 16 mil litros de água da chuva captados do
telhado. A quantia é suficiente para suprir a necessidade de consumo básico de
uma família de cinco pessoas por até oito meses.
“É uma tecnologia social já
testada e que recolhe a água da chuva. Portanto, ela não só atende a população
como é sustentável do ponto de vista ambiental. É uma medida importante de
adaptação às mudanças climáticas, juntando o combate à pobreza, a
sustentabilidade ambiental e o uso de tecnologias já reconhecidas”, explicou a
ministra.
A construção de cisternas está
prevista no programa Água para Todos, que integra o Plano Brasil sem Miséria e
que tem como meta promover o acesso à água potável para consumo humano e para a
produção agrícola e alimentar.
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