O que me deixa estarrecido a
cada dia que se passa é como está sendo tratado o ensino nesse País, todos os
dias é veiculado, nos jornais, nos canais de televisão e na internet, todo tipo
de atrocidades em escolas públicas por esse Brasil afora. Estudantes agredindo
seus colegas, alunos sem nenhum respeito pelos seus professores, e o que é
pior, muitas vezes os professores são vítimas de adolescentes mimados e sem estrutura
familiar, que sem nenhum escrúpulo e certos da impunidade, chegam a tirar a
vida de seus colegas e dos próprios professores.
As escolas, de modo geral,
nesse País, principalmente, as escolas Públicas, que deveriam ser instituições
para preparar os jovens para serem cidadãos do futuro, tornou-se, hoje em dia,
um local de vender drogas e graduar marginais.
Não é admissível que os
poderes constituídos desse País, que se tornou a sexta economia do mundo,
superando o Reino Unido, tenham o tratamento tão desprezível e negligenciado
por parte de nossas autoridades, que diante de tantas aberrações não se
sensibilizarem, e procurarem, pelos menos, minimizar o que está acontecendo com
os nossos jovens, que indubitavelmente serão os cidadãos do futuro.
Ser professor hoje em dia, em
qualquer escola Pública na periferia das grandes cidades, corre-se muito mais
risco de vida, do que ser um policial militar, haja vista, que o instrumento de
trabalho do professor é o livro, que não o defende da ação dos adolescentes marginais,
enquanto que o instrumento de trabalho do policial militar é uma pistola,
logicamente, com muito mais possibilidade de defesa para esse profissional.
Que fazermos com o crime
organizado? Que no meu entender representa o quarto poder e que está sucumbindo
os poderes; Executivo, Legislativo e Judiciário, que mesmo sendo os poderes
constituídos, estão perdendo o controle da situação e afundando de vez a sua
credibilidade junto a uma sociedade acuada e presa em suas próprias casas a
mercê da marginalidade.
Necessário se faz que as
Forças Armadas desse País, façam uma reflexão do momento atual do Brasil, e que
o Congresso Nacional, reveja a sua atuação, para que num País tão rico como é o
Nosso, possa proporcionar uma saúde de qualidade, um índice de violência
tolerável e acima de tudo, uma educação que garanta um futuro promissor para a
nossa juventude.
Por Davi Calisto
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