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José Cruz/Agência Brasil
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Ministro
da Saúde, Arthur Chioro, e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa
lançam Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo e paralisia infantil,
que começa no dia 8 de novembro José Cruz/Agência Brasil
A
campanha de vacinação contra a poliomielite e o sarampo começa no próximo dia 8
e segue até 28 de novembro. Os sábados 8 e 22 serão os dias de mobilização
nacional, quando postos de todo país ficam abertos para intensificar a
campanha.
No
caso da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, a
população-alvo inclui crianças a partir de 6 meses até 5 anos incompletos. A
expectativa do governo é vacinar mais de 12,7 milhões de crianças em todo o
país. Serão distribuídas 17,8 milhões de doses orais (vacina em gotas). O
ministério, no entanto, recomenda a vacina injetável para as crianças acima de
6 meses que estão com o esquema de vacinação atrasado.
Já
na imunização contra o sarampo, a faixa etária do público-alvo é a partir de 1
ano até 5 anos incompletos. A estimativa é vacinar 10,9 milhões de crianças.
Serão distribuídas 12,5 milhões de doses da vacina tríplice viral, que protege
também contra a caxumba e a rubéola. A campanha, considerada de seguimento, é
realizada a cada cinco anos e foi antecipada este ano no Ceará e em Pernambuco
em razão de casos identificados em ambos os estados em 2013 e 2014.
O
secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, destacou que as vacinas são
seguras e recomendadas pela Organização Mundial da Saúde. No caso da vacina
oral e da vacina injetável contra o sarampo, as reações são consideradas raras
e, no caso da dose contra a pólio, as reações incluem febre ou dor no local da
aplicação.
"Não
podemos ter nenhuma dúvida sobre a necessidade de se manter a população
protegida", disse Jarbas. Mais de 100 mil postos de saúde, 350 mil
profissionais e 42 mil veículos (terrestres, marítimos e fluviais) devem
integrar a campanha este ano.
O
Brasil é considerado livre da poliomielite desde 1990. Em 1994, recebeu da
Organização Pan-americana de Saúde a certificação de área livre de circulação
do vírus.
O
ministro da Saúde, Arthur Chioro, lembrou que a continuidade das campanhas é
fundamental para evitar a reintrodução da doença no país. Entre 2013 e 2014,
dez países registraram casos de sarampo, sendo que três deles são considerados
endêmicos (Paquistão, Nigéria e Afeganistão).
"O
Brasil recebe uma quantidade grande de turistas e nós também saímos muito do
país. É preciso que essa arma de prevenção, que é a vacina, seja
utilizada", destacou.
A
poliomielite, segundo a pasta, é um doença infectocontagiosa grave. Na maioria
dos casos, a criança, quando infectada, não morre, mas adquire sérias lesões
que afetam o sistema nervoso e provocam paralisia irreversível, principalmente
nos membros inferiores.
Já
o sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas
mais comuns incluem febre alta, tosse, manchas vermelhas, coriza e
conjuntivite. A transmissão acontece de pessoa para pessoa por meio de
secreções expelidas ao tossir, falar ou respirar. A única forma de prevenção da
doença é a vacinação.
*Via
Agência Brasil
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