Nesta
quinta (11/02/2016), Ministério da Saúde confirmou 1ª morte por zika no RN. Contudo,
Estado diz que ainda não é possível afirmar que vírus matou jovem.
Autoridades
em saúde do Rio Grande do Norte confirmam a presença do vírus da zika no exames
da jovem Ana Cláudia Alves Cavalcante, moradora de Serrinha. A morte da
paciente, que ainda continua sendo investigada, foi listada pelo Ministério da
Saúde como a terceira relacionada ao vírus no país. Dez meses depois, a família
ainda lamenta a perda.
"Difícil
demais, muito sofrida minha vida. Sofro muito aqui dentro de casa. (...) Ela
estudava, era uma boa filha demais para mim", afirma Fátima Alves, mãe de
Ana Cláudia. A jovem tinha jovem de 20 anos, era recém casada e morreu em abril
do ano passado.
Fátima
Alves explicou que a filha começou a sofrer com tosse. "Uma tosse. E ela
dizia que doía o estômago. Depois, deu febre. Passou o dia com febre",
disse. Moradores da cidade, após a divulgação do laudo, disseram ter sido
surpreendidos e que o fato vai servir de motivação para mobilização contra o
mosquito Aedes aegypti.
A
Secretaria de Saúde Pública (Sesap) do Rio Grande do Norte reafirmou na
quinta-feira (11) que o vírus da zika está presente nas amostras que estão
sendo investigadas pelo Instituto Evandro Chagas, no Pará. Apesar das
declarações do Ministério da Saúde, a secretaria ainda não aponta que a zika
tenha sido o motivo da morte. A Sesap diz que a causa do óbito ainda continua
sendo investigada com previsão de conclusão de 60 dias.
Coordenadora
de Promoção à Saúde (CPS) da Sesap, Cláudia Frederico explicou que a pasta age
com prudência antes de apontar uma associação direta. “Esse achado é muito
importante do ponto de vista da investigação, mas devemos ser prudentes porque
o processo investigativo é longo, ainda vai passar por outras fases até que
seja concluído”, ressaltou.
Ainda
de acordo com a coordenadora, a confirmação da presença do zika vírus nas
amostras que estão sendo estudadas pelo Instituto Evandro Chagas é importante
do ponto de vista científico, mas "atribuir o fato à causa do óbito seria
imprudente".
Via G1 RN
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