Terminou-se
o carnaval
Restam
só as alegorias
Muitas
paixões construídas
Em
cima das fantasias
Muitos
sonhos realizados
Muitos
desejos frustrados
Em
meio a tantas alegrias
Muitas
músicas e folias
Muitos
beijos sem amor
Muitas
promessas vazias
Pelo
o interlocutor
Muitas
jovens iludidas
Muitas
honras são perdidas
Sem
conhecer o autor
Muitas
histórias de amor
Vividas
no carnaval
Muitos
sonhos são desfeitos
Levados
no vendaval
Muitas
emoções destruídas
Muitas
razões esquecidas
Muita
falta de moral
As
cinzas do carnaval
Tinge
de branco a razão
Dos
excessos que passaram
Vividos
por folião
Ninguém
assume os desmandos
São
desprezados os comandos
Pela
própria emoção
Uma
festa de ilusão
Onde
o sexo é explorado
Os
limites são desfeitos
O
pudor é execrado
Na
minha concepção
Uma
festa de tradição
De
apologia ao pecado
Sei
que ele é consagrado
No
meio da juventude
Que
extravasa os limites
Sem
dar valor a virtude
Festa
de empolgação
Onde
o amor e a paixão
Não
assume atitude
Espero
que isso mude
E
se torne mais real
Que
quem é carnavalesco
Não
seja tão liberal
Preservando
as tradições
Controlando
as emoções
Vividas
no carnaval
Escreveu:
Davi Calisto Neto
Antonio Martins/RN - 22/02/2012
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